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200 anos de Independência do Brasil

País comemorou bicentenário da independência no dia 7 de setembro

Última atualização em 20/02/2024
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No dia 7 de setembro de 2022, o Brasil completou 200 anos de independência em relação a Portugal. Naquele dia, no ano de 1822, Dom Pedro I teria anunciado para a sua comitiva que os vínculos entre os governos brasileiro e português estavam desfeitos às margens do riacho do Ipiranga, como reza a primeira estrofe do Hino Nacional.

Aquele evento histórico foi o ápice de um longo processo, cujo início esteve nas revoltas de fins do século 18: a Inconfidência Mineira, de 1789, e a Conjuração Baiana, de 1799, ainda que estes movimentos defendessem somente a independência de suas regiões. Posteriormente, entre 1808 e 1821, a Família Real portuguesa esteve sediada no Rio de Janeiro por causa da invasão napoleônica ao território lusitano.

Os porquês da ruptura

A presença da Corte obrigou o governo a investir em melhorias urbanas no Brasil e a criar uma série de instituições inéditas, como Biblioteca Real, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Faculdade de Medicina da Bahia, entre outros. Em 1821, a Família Real voltou a Portugal e, a partir daí, os brasileiros passaram a temer a perda dos benefícios conquistados e até mesmo que o Brasil voltasse a ser uma mera colônia. Foi justamente este atrito entre portugueses e brasileiros que desencadeou a ruptura em 1822.

Diferentemente dos demais países das Américas, o Brasil manteve a forma monárquica de governo e permitiu que um português fosse corado: Dom Pedro I. Além disso, a escravidão e a economia agroexportadora baseada em latifúndios monocultores foram mantidas. Significa afirmar que a independência do Brasil esteve marcada muito mais por permanências do que por rupturas.

Ainda que tenham ocorrido batalhas pela independência, elas foram localizadas em regiões que ainda mantinham vínculos com Portugal, como Bahia, Pará, Maranhão e Piauí. Estas permanências contribuíram para que o Brasil não se fragmentasse em vários estados menores, como aconteceu com os países vizinhos na América espanhola.

Após 200 anos, o que mudou?

Duzentos anos depois, o Brasil não é mais uma monarquia: desde 1889, somos uma República Federativa e Presidencialista. Ainda que a escravidão tenha sido abolida em 1888, todos os anos milhares de trabalhadores ainda são resgatados de trabalhos em condições análogas à escravidão.

Embora não sejamos mais um país exclusivamente exportador de café e açúcar, nossa economia ainda é, em grande medida, focada na exportação de commodities, como o minério de ferro, soja e carnes. Ou seja, duzentos anos depois do “grito do Ipiranga”, ainda mantemos algumas características dos tempos de Pedro I.

País celebrou seu bicentenário com diversas atividades

Para as celebrações do Bicentenário, os governos estaduais e federal realizaram inúmeras atividades: ciclos de palestras, exposições, apresentações musicais e os já tradicionais desfiles de 7 de setembro. Além disso, o país recebeu duas visitas especiais. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, esteve presente no desfile oficial do dia 7 em Brasília. Mas outro conterrâneo seu também esteve por aqui, ainda que tenha sido um pedaço dele. O coração de Dom Pedro I foi cedido ao governo brasileiro para ficar em exibição durante as celebrações do Bicentenário.

No entanto, talvez o principal presente que os brasileiros receberam neste 7 de setembro tenha sido a reinauguração do Museu do Ipiranga. A instituição que abriga a pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo, e está sediada nas proximidades do local onde Dom Pedro I teria anunciado a emancipação, ficou fechada por 9 anos para restauração e ampliação.

Sua reabertura permite ao público conhecer aspectos marcantes da nossa trajetória enquanto nação e desenvolver senso crítico a respeito de nossas potencialidades e problemáticas ainda por solucionar, o que contribuiria para transformar o nosso país em um lugar melhor para se viver.

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