Cuidado com as pegadinhas na 2ª Fase da OAB
Saiba como evitar os erros que mais derrubam candidatos
A 2ª fase da OAB não reprova apenas pela dificuldade do conteúdo, na verdade, uma parte das quedas acontece também por conta das pegadinhas sutis da FGV , que confundem até quem estudou bem. Entender esses pontos de atenção é fundamental para garantir uma prova segura e sem perdas de pontos evitáveis, principalmente para o oabeiro que já está se preparando para fazer a Repescagem OAB.
Veja os cuidados essenciais:
Leia o enunciado com atenção redobrada
A maioria dos erros vem de detalhes ignorados, como:
Datas e prazos mencionados no texto
O tipo de ação sugerido pelas circunstâncias
A posição processual do cliente
Se o problema trata de pedido principal ou acessório
A FGV, as vezes, esconde informações-chave no meio do enunciado. Antes de escrever qualquer palavra , leia duas vezes e sublinhe os elementos essenciais.
Não confie apenas na primeira impressão
Muitas vezes o enunciado parece apontar para um tipo de peça, mas é justamente aí que está a pegadinha.
A banca costuma:
Usar termos que parecem indicar um recurso, mas na verdade pedem ação originária
Incluir falas de advogados no enunciado para te induzir ao erro
Misturar situações jurídicas para confundir o candidato
Respire, revise, e só então identifique a peça.
Atenção à fundamentação legal correta
Outra pegadinha comum é a escolha equivocada dos artigos.
A FGV adora:
Usar institutos parecidos para testar atenção
Colocar temas limítrofes entre dois dispositivos
Explorar princípios para confundir com artigos específicos
Por isso, ao fundamentar:
Cite artigos certos (não chute)
Evite “encher linguiça”
Vá direto ao ponto exigido pelo problema
Fundamentação errada pode custar muito mais do que deixar de citar algo.
Cuidado com pedidos incompletos
Mesmo acertando a peça, muitos candidatos:
Esquecem pedidos obrigatórios
Confundem pedidos principais e acessórios
Não alinham pedido com a causa de pedir
Escrevem petições sem fechar a lógica da peça
A dica é: leia sua peça ao final como um advogado real faria .
A peça deve ter: Fundamentação + pedido coerente + reflexo no fato narrado.
Não invente fatos que o enunciado não trouxe
A FGV penaliza quem:
Cria justificativas não mencionadas
Acrescenta “situações hipotéticas”
Interpreta além do que foi dado
Você deve trabalhar apenas com o que a banca forneceu. Invenções tiram pontos e deixam sua peça inconsistente.
Treine a estrutura até internalizar
A melhor forma de evitar pegadinhas é dominar a estrutura da peça. Quando você já sabe a sequência lógica — preâmbulo, fatos, fundamentos, pedidos — fica mais difícil ser enganado pelo enunciado.
Treine:
Redigindo peças completas
Comparando com peças-modelo
Refazendo questões abertas anteriores
Estrutura sólida = menos chance de cair em armadilhas.
Não se desespere ao encontrar algo “estranho”
A FGV gosta de colocar um detalhe “esquisito” para testar maturidade jurídica. A ideia não é te derrubar, mas avaliar se você sabe raciocinar com segurança.
Se surgir algo inesperado:
Volte ao básico
Resolva o que é certo
Trate o detalhe com simplicidade e coerência
A banca valoriza raciocínio, e não perfeição absoluta.
Atenção sempre
Evitar pegadinhas na 2ª fase significa leitura atenta + estrutura consolidada + fundamentação precisa .
Depois disso, basta manter a calma, confiar no treino e agir como um advogado de verdade durante a prova.
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