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OAB 1° e 2° fase

Cuidado com as pegadinhas na 2ª Fase da OAB

Saiba como evitar os erros que mais derrubam candidatos

Última atualização em 04/12/2025
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A 2ª fase da OAB não reprova apenas pela dificuldade do conteúdo, na verdade, uma parte das quedas acontece também por conta das pegadinhas sutis da FGV , que confundem até quem estudou bem. Entender esses pontos de atenção é fundamental para garantir uma prova segura e sem perdas de pontos evitáveis, principalmente para o oabeiro que já está se preparando para fazer a Repescagem OAB. 


Veja os cuidados essenciais:


Leia o enunciado com atenção redobrada


A maioria dos erros vem de detalhes ignorados, como:


  • Datas e prazos mencionados no texto

  • O tipo de ação sugerido pelas circunstâncias

  • A posição processual do cliente

  • Se o problema trata de pedido principal ou acessório


A FGV, as vezes, esconde informações-chave no meio do enunciado. Antes de escrever qualquer palavra , leia duas vezes e sublinhe os elementos essenciais.


Não confie apenas na primeira impressão


Muitas vezes o enunciado parece apontar para um tipo de peça, mas é justamente aí que está a pegadinha.


A banca costuma:


  • Usar termos que parecem indicar um recurso, mas na verdade pedem ação originária

  • Incluir falas de advogados no enunciado para te induzir ao erro

  • Misturar situações jurídicas para confundir o candidato


Respire, revise, e só então identifique a peça.


Atenção à fundamentação legal correta


Outra pegadinha comum é a escolha equivocada dos artigos.


A FGV adora:


  • Usar institutos parecidos para testar atenção

  • Colocar temas limítrofes entre dois dispositivos

  • Explorar princípios para confundir com artigos específicos


Por isso, ao fundamentar:


  • Cite artigos certos (não chute)

  • Evite “encher linguiça”

  • Vá direto ao ponto exigido pelo problema


Fundamentação errada pode custar muito mais do que deixar de citar algo.


Cuidado com pedidos incompletos


Mesmo acertando a peça, muitos candidatos:


  • Esquecem pedidos obrigatórios

  • Confundem pedidos principais e acessórios

  • Não alinham pedido com a causa de pedir

  • Escrevem petições sem fechar a lógica da peça


A dica é: leia sua peça ao final como um advogado real faria .


A peça deve ter: Fundamentação + pedido coerente + reflexo no fato narrado.


Não invente fatos que o enunciado não trouxe


A FGV penaliza quem:


  • Cria justificativas não mencionadas

  • Acrescenta “situações hipotéticas”

  • Interpreta além do que foi dado


Você deve trabalhar apenas com o que a banca forneceu. Invenções tiram pontos e deixam sua peça inconsistente.


Treine a estrutura até internalizar


A melhor forma de evitar pegadinhas é dominar a estrutura da peça. Quando você já sabe a sequência lógica — preâmbulo, fatos, fundamentos, pedidos — fica mais difícil ser enganado pelo enunciado.


Treine:


  • Redigindo peças completas

  • Comparando com peças-modelo

  • Refazendo questões abertas anteriores


Estrutura sólida = menos chance de cair em armadilhas.


Não se desespere ao encontrar algo “estranho”


A FGV gosta de colocar um detalhe “esquisito” para testar maturidade jurídica. A ideia não é te derrubar, mas avaliar se você sabe raciocinar com segurança.


Se surgir algo inesperado:


  • Volte ao básico

  • Resolva o que é certo

  • Trate o detalhe com simplicidade e coerência


A banca valoriza raciocínio, e não perfeição absoluta.


Atenção sempre


Evitar pegadinhas na 2ª fase significa leitura atenta + estrutura consolidada + fundamentação precisa .


Depois disso, basta manter a calma, confiar no treino e agir como um advogado de verdade durante a prova.

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