A chave de ouro no processo de estudos: desenvolvendo a inteligência emocional
Como atingir a aprovação com consciência emocional
Todos alunos em preparação para o exame da OAB vêm a conhecer a proporção dos impactos que esse processo causa em suas vidas. Noites mal dormidas, lazeres postergados e o abandono de atividades que não estão relacionadas às obrigações diárias ou aos estudos, normalmente são as estratégias mais utilizadas pelos estudantes. Ainda que bem intencionados, buscando crer que estão cuidando de seus anseios e de que a aprovação terá maior garantia mediante tais mudanças e concessões, pouco compreendem que estão, na verdade, fragilizando seus recursos de estudo e, principalmente, sua qualidade de vida. Neste ponto, mora um dos maiores e mais silenciosos obstáculos para atingir o sucesso no exame da OAB: a falta do desenvolvimento da inteligência emocional enquanto estratégia de aprovação. Na carência desta aptidão, abre-se margem para que fenômenos típicos da etapa de preparação, seja inicial ou final, sejam experienciados com considerável maior potência, e, consequentemente, maior prejuízo. Desta forma, a exaustão, autocobrança, ansiedade, entre outros sentimentos, tendem a tomar proporção determinante e de difícil contorno, fazendo com que o desenvolvimento da saúde e do intelecto do aluno sucumbam aos efeitos colaterais dos pontos citados. Entretanto, o que nem todos sabem, é que a inteligência emocional é uma habilidade que pode ser aprendida, e não algo inato ao ser humano. Será o desenvolvimento dessa destreza que trará a clarividência de que apenas um alto quociente de inteligência acadêmica não é suficiente para atingir a aprovação no exame da OAB, compreendendo que a aptidão do processamento emocional tem papel determinante em até onde cada aluno conseguirá usufruir do seu intelecto. A partir dela, podemos dar atenção às vozes que ecoam nossos anseios de fracassar, mas não de forma desesperada e derrotista, e sim de forma inteligentemente preocupada e esperançosa. A razão deixa de ser engolida pela emoção, encontrando o equilíbrio no pêndulo entre o cérebro racional e o cérebro emocional, enfraquecendo as narrativas mentais como “não vou passar”, “vai dar branco”, “não tenho capacidade para ser aprovado”, e fortalecendo a autoeficácia, o senso de autoconsciência e de autorresponsabilidade. As profecias pessimistas, e por vezes autorrealizáveis, que sequestram a consciência do aluno causando desconcentração e insegurança, perdem espaço para as perspectivas otimistas, aumentando a capacidade de pensar com flexibilidade e de superar desafios. Para tanto, teremos que aprender a usar as emoções e a razão como combustíveis de mútua impulsão, ou seja, reaprendermos a como se relacionar com nossos afetos e comportamentos, buscando maior consciência e vantagens decisivas. - Autoconsciência: capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e quando eles ocorrem, oportunizando previsibilidade e manejo preventivo deles. Neste sentido, não sucumbimos de forma absoluta aos sentimentos, mas os pilotamos em nosso favor, de forma a aumentar o repertório de autoconhecimento e gestão emocional. - Aprendendo a lidar com emoções: capacidade de lidar com sentimentos de forma apropriada e equilibrada, independentemente de sua natureza (medo, raiva, felicidade, tristeza, ansiedade, por exemplo). O desenvolvimento desta aptidão pode se dar a partir de exercícios de relaxamento físico e mental (respiração diafragmática, mindfulness , relaxamento muscular progressivo), e ocasionará no gerenciamento mais assertivo sobre os efeitos das emoções sobre nosso corpo e psique. - Motivações clarificadas: capacidade de manter as motivações frescas na superfície da consciência, de forma a orientar as emoções, cognições, e processos neuroquímicos direcionados a emitir um comportamento desejado (estudo). Desta forma, utiliza-se da habilidade de adiar a satisfação plena do objetivo cumprido, a partir da criação de um fluxo contínuo de visualização dos sonhos e metas associadas à superação do desafio em questão. - Empatia: capacidade de reconhecer que você não é o único que está em sofrimento e realizando abdicações para atingir uma meta desejada. A partir disso, podemos nos retirar do papel de vitimização e sensação de injustiça, e nos colocarmos no papel de protagonistas da jornada rumo à aprovação.- - Gerenciar relações: capacidade de manter boas relações e uma rede de apoio efetiva. Desta forma, poderemos saber a quem, quando e de que forma recorrer quando nos situarmos sobrecarregados e exaustos em meio ao processo preparatório, se comunicando de forma clara, objetiva e eficaz. Pilares da inteligência emocional para atingir a aprovação
Por fim, lembre-se que na vida não haverão notas que poderão mensurar todas nossas habilidades, pois a vida em si é o grande teste final para todos. Como qualquer outra habilidade, a inteligência emocional, a esperança e o otimismo também podem ser desenvolvidos e lapidados, nos trazendo mais oportunidades de pensarmos, sentirmos e decidirmos de forma alinhada com nossos valores e aspirações.
Um carinhoso abraço, do psicólogo Vitor Mueller.
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