A importância de treinar a leitura para provas de concurso
Treinar a leitura é essencial para quem deseja ter sucesso em provas de concurso. Descubra por que e como fazer isso de forma eficiente.
Treinar: este é o verbo chave para você ter boa performance na prova de língua portuguesa, na parte de interpretação de texto.
Na prova de língua portuguesa, a leitura é cobrada praticamente por todas as bancas. Para isso, é preciso desenvolver:
- Habilidade de ler: exige compreensão do tema, das ideias principal e secundárias do texto;
- Conhecer os traços dos textos: implica identificar como o texto é construído e que estratégias discursivas adota;
- Conhecer os gêneros: requer identificação dos traços de intencionalidade e composição de cada estrutura participar de escrita (carta, ofício, meme, cartum etc);
- Identificar a tipologia textual: associa-se à identificação da fora geral de estruturação do texto (narração, descrição, dissertação, argumentação, injunção, etc)
- Identificar a estrutura dos textos: requer a compreensão da forma como se dá a progressão temática do texto e das partes que o constituem;
- Apreender a intencionalidade do texto: implica identificar o objetivo de comunicação do autor do texto bem como a sua intenção ao produzir o texto;
- Analisar aspectos linguísticos e semânticos do texto: associa-se à análise de termos que estabelecem coesão e coerência ao texto, assim como ao emprego de palavras, seu sentido no texto e possibilidade de inserção, retirada ou mudança de expressões em um dado enunciado.
Habilidade de ler: exige compreensão do tema, das ideias principal e secundárias do texto.
Ler significa atribuir sentido ao texto. Para desenvolver uma leitura adequada, é preciso conseguir responder à pergunta essencial sobre o texto: O que o texto quer dizer?
Para isso, algumas ações de leitura fundamentais:
- Avaliar o contexto de produção: Quem escreveu o texto? Em que veículo foi publicado? Quanto foi publicado?
- Identificar conhecimento prévio sobre o tema;
- Relacionar as informações novas do texto às conhecidas;
- Marcar em cada parte do texto a informação ou ideia essencial.
Exemplo:
O motor da preguiça
Acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?
Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais da TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente. A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides.
A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o ouro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta, A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Marcel Proust escreveu Em busca do tempo perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E nem vamos falar no controle remoto.
(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 54-55)
Texto constante na prova de Assistente administrativo – Assistente legislativo (AL-AP- FCC - 2020)
Conhecer os traços dos textos: implica identificar como o texto é construído e que estratégias discursivas adota.
Conhecer os gêneros: requer identificação dos traços de intencionalidade e composição de cada estrutura participar de escrita (carta, ofício, meme, cartum etc).
Exemplos:
Texto constante na prova de Analista Judiciário - Escrivão Judicial (TJ-PI- FGV - 2015)
Texto constante na prova de Analista Judiciário - Escrivão Judicial (TJ-PI- FGV - 2015)
Identificar a tipologia textual: associa-se à identificação da fora geral de estruturação do texto (narração, descrição, dissertação, argumentação, injunção, etc).
Identificar a estrutura dos textos: requer a compreensão da forma como se dá a progressão temática do texto e das partes que o constituem.
Estrutura do texto dissertativo-argumentativo
Exemplo:
Texto constante na prova de Analista Judiciário - Área Administrativa (TRE/TO - CESPE - 2017)
Então, leia muito, muitos tipos e gêneros de texto e observe as dicas para nãos e surpreender na prova de língua portuguesa.
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