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Confira as questões passíveis de recursos para Técnico MP-RJ

Prazo para recursos contra o gabarito preliminar da prova acontece entre os dias 14 e 15 de maio, e pode ser feito no site da FGV.

Última atualização em 14/05/2025
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Aplicada no último domingo, dia 11 de maio, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) que é a banca responsável pela condução do concurso para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), informa que está aberto o período para interposição de recursos contra o gabarito preliminar da prova para carreira de Técnico do MP-RJ. Nosso time de professores especialistas está analisando a prova para os cargos de Analista e Técnico. Abaixo, as questões passíveis de rescursos até o momento, e conforme a análise do nosso corpo docente identificar novas questões passiveis de recursos, atualizaremos este post.

Além disso, a FGV avisa aos candidatos que desejam entrar com recurso contra o gabarito preliminar, o prazo estará aberto entre os dias 14 e 15 de maio, podendo ser feito apenas no site da banca. O gabarito definitivo e o resultado preliminar do cargo serão divulgados no dia 6 de junho. Vale lembrar que as provas para o cargo de Analista do MP-RJ serão aplicadas no próximo domingo, dia 18 de maio.


ANÁLISE DE RECURSO | MP-RJ TÉCNICO JUDICIÁRIO

PROVA TIPO 3 - AMARELA

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DISCIPLINA :Informática

QUESTÃO NÚMERO 55: 


QUESTÃO:“Marcela digita o relatório de uma peça....”


MOTIVO RECURSO: ANULAÇÃO


FUNDAMENTO RECURSO:O gabarito preliminar indica como alternativa correta a letra C, "tabela layout". Contudo, a referida gui não existe no Word.

O correto seria Guia Adicional Ferramentas de Tabela, após a Guia Layout.

Sendo, assim, por não haver reposta correspondente ao enunciado, solicita-se a anulação da questão.

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DISCIPLINA : Organização do MP


QUESTÃO NÚMERO: 48


QUESTÃO: “No exercício de suas funções, o servidor do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pode se deparar...”


MOTIVO RECURSO: ANULAÇÃO


FUNDAMENTO RECURSO:FUNDAMENTO POR ALTERNATIVA: Questão não tem resposta correta, passível de anulação.


A) Incorreta, faz parte de todos.Resolução GPGJ nº 2.474, de 05 de julho de 2022 Art. 4º - São atribuiçõescomuns a todosos cargos das carreirasintegrantes do Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro:VII - executarousupervisionar as atividadesreferentesaocadastramento, registro de movimentação, distribuição, remessa e arquivamento dos expedientes, de acordo com as normasestabelecidas;


B) Incorreta, Resolução GPGJ nº 2.539, de 07 de julho de 2023 Art. 6º - Nãoconstará dos assentamentosfuncionais do servidoraanotaçãorelativaaoprocedimentoarquivadodefinitivamente, na forma do artigo anterior, em que figure comoenvolvido.


C) IncorretaResolução GPGJ nº 2.331, de 05 de março de 2021Art. 8º - Na hipótese de indeferimento de instauração de Procedimento Preparatório Eleitoral ou arquivamento do procedimento, os autos serão acautelados junto às respectivas Promotorias Eleitorais para posterior remessa à Gerência de Arquivo.


D) Incorreta. Resolução GPGJ nº 2.573, de 23 de fevereiro de 2024 Art. 8º - O recursoseráinterposto pela vítimapor simples manifestaçãoencaminhada para endereçoeletrônico do MPRJ, a ser disponibilizadoporocasião da notificação, ouporqualqueroutra forma de insatisfaçãoreduzida a termo, desde que qualificado o recorrente, sem a necessidade de representaçãoporadvogado.


E) Incorreta, Resolução GPGJ nº 2.469, de 25 de maio de 2022 Art. 14 - Homologado o acordo de nãopersecuçãocívelemjuízo, seráinstauradoprocedimentoadministrativodestinadoaacompanhar o seucumprimento. Art. 15 - Cumpridointegralmente o acordo de nãopersecuçãocível, serápromovido o arquivamento do procedimentoourequeridaaextinção do processo.

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DISCIPLINA : Língua Portuguesa


QUESTÃO NÚMERO: 7


QUESTÃO: “Em todas as orações a seguir foram escritas duas frases...”


MOTIVO RECURSO: ALTERAÇÃO GABARITO (erro na construção com pronome relativo)


FUNDAMENTO RECURSO:Considerando o comando da pergunta e a proposta de vinculação direta entre referente apresentado de forma sublinhada no primeiro período e a reescrita em que o termo sublinhado é retomado em oração subordinada à oração anterior, solicitamos a revisão do gabarito da questão 07, pois entendemos que a alternativa que apresenta erro na construção com o pronome relativo, tendo em vista o termo regente da oração subordinada, é a letra B, e não a letra C, como consta no gabarito oficial.


Explicamos.


Na alternativa B, a frase original é composta por duas orações: I. “Aconteceu um acidente” e o termo sublinhado é “acidente”, logo, é este o termo que deve ser referenciado na reescrita de modo a evitar sua repetição em oração subordinada.II. “Nós o tínhamos avisado do perigo”. A reescrita “O acidente sobre o qual tínhamos avisado aconteceu” incorre em erro de coesão semântica, pois o pronome relativo “sobre o qual” retoma “o acidente”, quando, na verdade, o aviso foi feito sobre o perigo, e não sobre o acidente em si. Ademais, ocorre que não se pode considerar na retomada do termo a substituição de expressões que não têm sentido equivalente, como acidente e perigo; da mesma forma, não parece razoável estabelecer-se uma ideia implícita (perigo DO ACIDENTE) como o referente a ser substituído em reescrita. Importante referenciar que a substituição de termos está no campo dos estudos de coesão textual e a questão mobilida a observação a um tipo de coesão, que é a lexical, por substituição, para usar a teoria de coesão textual apresentada por Ingedore Koch e Travaglia. Para esses autores, a substituição de termo se dá com a alusão direta a uma palavra que é substituída justamente para evitar a sua repetição. E pronomes relativos cumpre o papel de substituírem termos e precisam ser empregados de forma a atender tanto a parâmetros de coesão quanto a de regência..


Ao indicar como correta, no gabarito preliminar, a reescrita “O acidente sobre o qual tínhamos avisado, aconteceu”, tem-se erro de pontuação, pois o sujeito da oração está isolado por vírgula, contrariando a regra e, ainda, ocorre uma inversão de retomada de termo , pois o aviso, conforme registrado no período II, é sobre o perigo do acidente.


Isso gera uma discordância que compromete o sentido lógico entre as orações, configurando um desvio referencial.


Conforme explicitam Cunha e Cintra em Nova Gramática do Português Contemporâneo (2017, p. 1080-1082), o pronome relativo deve atender à regência e à referência correta, de modo a preservar a coerência e a clareza do período. O pronome deve retomar o termo regente da oração subordinada, garantindo a conexão semântica adequada. No caso da alternativa B, essa exigência não é cumprida, pois o aviso é sobre o perigo, e não sobre o acidente.


Já a alternativa C, embora apresente um problema de regência verbal - o verbo “esquecer-se” exige a preposição “de”, portanto o correto seria “das quais” em vez de “que” -, mantém o sentido original das orações. Assim, o erro da alternativa C é gramatical, enquanto o da alternativa B é de ordem lógico-semântica, mais grave diante do comando da questão.


Pedido


Diante do exposto, solicitamos a revisão do gabarito da questão 07, com a alteração da resposta correta para a alternativa B.

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DISCIPLINA : Língua Portuguesa


QUESTÃO NÚMERO: 8


QUESTÃO: “Muitas vezes perdemos a confiança nos argumentos...”


MOTIVO RECURSO: ALTERAÇÃO GABARITO 


FUNDAMENTO RECURSO: A questão exige a identificação da falácia do tipo argumentum ad hominem, que consiste em atacar a pessoa que emite uma opinião em vez de discutir o conteúdo do argumento. O comando do enunciado explicita a exigência de identificação de argumento associado a “razões pessoais pouco dignas”. 


Considerando que digno significa aquele que merece fé, é credor, conveniente,


em B, isso está claramente expresso.


A alternativa B apresenta um exemplo clássico dessa falácia: “Segundo Rosa, a melhor alimentação que existe é a vegetariana, mas suas opiniões não são válidas, pois ela é carnívora.” Aqui, o ataque é dirigido à pessoa (Rosa) e à suposta incoerência entre sua prática e seu discurso, com o intuito de deslegitimar sua opinião, sem enfrentar o mérito do argumento. Essa construção caracteriza o que se denomina ad hominem circunstancial, conforme exposto por Copi e Cohen em Introdução à Lógica (2011, p. 120-122).


Em contrapartida, a alternativa C, considerada correta pela banca, apenas contextualiza a motivação do senador (a irmã vítima de feminicídio), sem desqualificar seu argumento ou sua credibilidade. Aliás, o fato de o Senador ter vivenciado a situação de sua irmã ter sido morta, o faz ter maior sensibilidade e ao tema do feminicídio e, por consequência, ter mais crédito ainda para defender o rigor da penalização a quem comete esse tipo de crime. As características pessoais do contexto familiar legitimam a defesa do senador e dão lógica ao discurso, o que afasta a presença de argumento falso. Não há ataque à pessoa que defende um ponto de vista. E, mesmo se o fosse, não há indícios de sua postura ser referida como pouco digna..de Portanto, não configura falácia ad hominem, mas uma justificativa emocional legítima para a posição adotada.


Pedido


Diante do exposto, solicitamos a substituição do gabarito oficial pela alternativa B, por ser a única que preenche de forma precisa os requisitos da falácia solicitada.

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DISCIPLINA : Língua Portuguesa


QUESTÃO NÚMERO: 22


QUESTÃO: “Todas as frases a seguir mostram o advérbio NÃO seguido de uma forma verbal...”


MOTIVO RECURSO: ALTERAÇÃO GABARITO


FUNDAMENTO RECURSO: A questão propõe avaliar qual das alternativas apresenta substituição de sentido mal realizada. Defendemos que a alternativa B realiza uma substituição incorreta, pois altera significativamente o grau de intensidade semântica.


A frase original “Os técnicos não gostam de alguns juízes” indica uma desaprovação que pode variar de leve a moderada, enquanto a reescrita “Os técnicos detestam alguns juízes” implica aversão intensa, ódio ou repulsa, modificando o tom e o sentido da informação original.


Conforme explica Bechara em Moderna Gramática Portuguesa (2019), a substituição lexical deve respeitar o campo semântico e o grau de intensidade dos termos para preservar a equivalência de sentido. Além disso, o Dicionário Houaiss (2021) diferencia claramente “não gostar” (desapreço leve ou ausência de afeição) e “detestar” (aversão forte, repulsa), o que reforça a inadequação da substituição.


Por outro lado, a alternativa A, considerada correta pela banca, reescreve “O jogador não falou diante do árbitro” como “acovardou-se”. Embora subjetiva, essa interpretação é plausível no contexto esportivo, onde o silêncio pode ser interpretado como medo ou falta de coragem, mantendo razoavelmente o sentido original. Ademais, não falar implica silenciar; e acovardar, no contexto futebolístico, ficar tímido, envergonhado, o que também implica silenciar, sobretudo quando se está em uma posição hierárquica diferente: jogador subalterno em relação ao árbitro.


Pedido


Diante do exposto, solicitamos a revisão do gabarito da questão 22, com a alteração da resposta correta para a alternativa B.

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