Confira o gabarito preliminar para o concurso da DPE-RS!
Confira o gabarito oficial para a DPE-RS!
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) disponibilizou nesta terça-feira, dia 11 de julho, o gabarito preliminar para os cargos de Técnico e Analista do concurso para a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul.
As provas objetivas e de redação foram aplicadas no dia 09 de julho, nos turnos da manhã e da tarde. Na sequencia, neste mesmo post, também disponibilizamos as questões que são passíveis de recursos contra o gabarito preliminar. As mesmas compreendem a prova 1 para o cargo de técnico, e a prova 3 para Analista.
Confira o gabarito disponibilizado pela banca:
GABARITO PRELIMINAR - Técnico:
GABARITO PRELIMINAR – Analista:
Sobre o concurso:
Para o cargo de Técnico-Administrativa, foram 14.511 candidatos concorrendo para 36 vagas e, para o cargo de Analista - Área Jurídica - Processual foram 6.696 candidatos concorrendo para 29 vagas.
Os candidatos poderão interpor recurso contra o gabarito preliminar no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar do dia subsequente ao da divulgação destes.
Confira os possíveis recursos para a prova de Técnico-Administrativa:
Prova 1
QUESTÃO 01:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 02:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 03:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa E. No entanto, considera-se que:
a) a primeira parte do texto descreve o cenário do trânsito em Barcelona e Porto Alegre a partir da percepção de uma usuária, usando expressões adjetivas e verbos de ligação que são comuns a esse tipo textual, o que permite reconhecer particularidades dos dois trânsitos – particularidades que se opõem;
b) e a segunda parte, nos parágrafos 3 e 12, orienta a favor de uma proposta, o que se configura na tipologia textual injuntiva. Afirma-se isso porque os textos injuntivos têm a proposta de instruir, informar, auxiliar, aconselhar e recomendar algo a se fazer. Isso fica claro no terceiro parágrafo que acentua o valor positivo de “mobilidade ativa”: “Tendência em cidades que são exemplo de mobilidade ativa”. Já o 12º parágrafo também reforça o quanto as novas gerações têm outro entendimento quanto ao tema da segurança no trânsito.
c) há, portanto, uma oposição: de um lado o primeiro bloco é descritivo porque acentua dados que caracterizam o trânsito mais e menos caótico; de outro, é injuntivo porque orienta que a redução do limite de velocidade é importante para ampliação da segurança do trânsito.
Diante do exposto, considera-se que a alternativa C também está correta, razão pela qual se solicita à banca avaliação para anulação da questão.
QUESTÃO 04:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 05:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 06:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa B. No entanto, considera-se que:
a) Em um contexto específico, o conceito de “mobilidade” refere-se à “Qualidade daquilo que se move, do que se consegue movimentar. Locomobilidade; capacidade de se mudar, de ir a outro lugar com rapidez: mobilidade de pessoas.” (fonte: https://www.dicio.com.br/mobilidade/). Mobilidade, portanto, tem uma acepção ampla que se condiciona da TODAS as formas de deslocamento.
b) Quando o termo “mobilidade” é acompanhado do adjetivo “ativa”, é preciso considerar o contexto em que a expressão é usada. Ela surge na sequência da frase que contextualiza o trânsito em Barcelona: “Os carros não andam em alta velocidade, respeitam o pedestre, faixa de trânsito, usam a seta, enfim tu consegues prever o que vai acontecer.” Dessa forma, a expressão retoma uma visão ampla do trânsito, na qual há referência a carros e pedestres. Não é, assim, restrita a um tipo apenas de descolamento – não motorizado com o alude a alternativa B.
c) Em um contexto mais amplo, o termo mobilidade ativa indica a ideia de uma conscientização para uso seguro do trânsito para usuários motorizados ou não. Algo que é ratificado na frase do parágrafo seguinte em que “nessa onda” remete ao conceito de redução de velocidade, o que é algo típico em países que são exemplo de mobilidade ativa:
“Um movimento no Brasil quer entrar nessa onda e readequar os limites nas vias das cidades de todo o país.”
d) a expressão também alude a ações para diminuição da velocidade e fluidez no trânsito – tema central do texto, requerendo, assim, readequação do trânsito, como é ratificado no parágrafo seguinte.
e) Linguisticamente, a expressão iniciada em “tendência” é um aposto para “a redução da velocidade”
Diante do exposto, considera-se que a alternativa A também está correta, razão pela qual se solicita à banca avaliação para anulação da questão.
QUESTÃO 07:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 08:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa D. No entanto, considera-se que:
a) O uso do itálico surge para enfatizar significado atribuído a certas expressões, chamado a atenção para seu uso no contexto das normas de trânsito, no qual adquirem um sentido preciso: reduzir é diminuir a velocidade e readequar é adequar novamente os limites de velocidade.
b) No contexto, o itálico indica presença de termos que são próprios da discussão sobre trânsito, ou seja, expressões que sinalizam diferentes ações no trânsito, podendo ser consideradas termos técnicos típicos do Código Brasileiro de Trânsito que as define com sentido particular. Redução de velocidade para atenuar sinistros é visto no CTB e tem sentido distinto de readequação.
Diante do exposto, considera-se que a alternativa C também está correta, razão pela qual se solicita à banca avaliação para anulação da questão.
QUESTÃO 09:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 10:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 11:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 12:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 13:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 14:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 15:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 16:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 17:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 18:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 19:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 20:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 21:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 22:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 23:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 24:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 25:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 26:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 27:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 28:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 29:
Comentário do professor Dudan:
Recurso para solicitar a alteração do gabarito da QUESTÃO - PROVA DE TÉCNICO – ÁREA ADMINISTRATIVA 29 – TIPO 1 – BRANCA, da letra D para letra E.
Motivo: a questão apresenta enunciado claro e com resposta entre as alternativas apresentadas. O gabarito preliminar aponta a alternativa D (14 de maio) como correta, mas há um equívoco tendo em vista a linha de raciocínio da resolução a seguir:
A 1ª máquina é vistoriada a cada 15 dias e dessa forma as próximas vistorias irão ocorrer na sequência a seguir:
Vistorias da 1ª máquina: ⟹1 de março
+15 dias⇒ 16 de março
+15 dias⇒31 de março
+15 dias⇒15 de abril
+15 dias⇒30 de abril
+15 dias⇒15 de maio
A 2ª máquina é vistoriada a cada 25 dias e dessa forma suas vistorias irao ocorrer na sequência a seguir:
Vistorias da 2ª máquina:⟹1 de março
+25 dias⇒ 26 de março
+25 dias⇒20 de março
+25 dias⇒15 de maio
Por esse motivo solicito a alteração de gabarito da questão.
Vale ressaltar que podemos encontrar facilmente exemplos que embasam a solicitação apresentada.
As Copas do mundo concorrem de 4 em 4 anos logo se ela ocorreu em 2014 no Brasil, somam-se 4 anos para cada nova Copa do Mundo, assim sendo, as Copas subsequentes serão em 2018, 2022, 2026, 2030 e assim por diante.
QUESTÃO 30:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 31:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 32:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 33:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 34:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 35:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 36:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 37:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 38:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 39:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 40:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 41:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 42:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 43:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 44:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 45:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 46:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 47:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 48:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 49:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 50:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 51:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 52:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 53:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 54:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 55:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 56:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 57:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 58:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 59:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 60:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 61:
Comentário do professor Alejandro Rayo:
A questão deve ser anulada, uma vez que continha duas alternativas corretas.
Com efeito, a questão narra uma situação de coação moral irresistível, a qual exclui a culpabilidade. Diante disso, a alternativa B mostra-se correta.
No entanto, a coação moral irresistível é espécie de inexigibilidade de conduta diversa, de modo que a alternativa A está igualmente correta.
Ora, como amplamente tratado na doutrina, a culpabilidade é formada por três elementos:
- imputabilidade;
- potencial consciência da ilicitude; e
- exigibilidade de conduta diversa.
A exigibilidade de conduta diversa é excluída pela inexigibilidade de conduta diversa, a qual, portanto, exclui a culpabilidade.
Nós temos duas causas legais de inexigibilidade de conduta diversa previstas no art. 22 do Código Penal:
- coação moral irresistível; e
- obediência hierárquica.
Como afirma NUCCI:
Tanto esta [coação moral irresistível] quanto a obediência hierárquica são causas de exclusão da culpabilidade que se situam no contexto da inexigibilidade de conduta diversa. Afinal, o direito não pode exigir das pessoas comportamentos anormais ou heroicos, pretendendo que a lei penal seja aplicada cegamente, sem uma análise minuciosa da situação concreta na qual se vê envolvido o agente de um injusto (fato típico e antijurídico).
Assim, havendo coação moral insuportável, não é exigível que o coato resista bravamente, como se fosse um autômato cumpridor da lei. O mesmo se diga da obediência hierárquica, pois, havendo uma ordem do superior para o subordinado, dificilmente se pode exigir deste último que questione o autor da determinação.
Logo, afirmar que a coação moral irresistível é causa de exclusão da culpabilidade é uma afirmativa correta (alternativa B), como também é correto afirmar que a inexigibilidade de conduta diversa é causa de exclusão da culpabilidade (alternativa A),
Daí porque, como há duas opções corretas, não há outra saída que não a anulação da questão.
QUESTÃO 62:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 63:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 64:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 65:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 66:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 67:
Comentário da professora Tatiane Kipper:
A anulação se justifica pelo fato de que foi considerada como correta a alternativa E, que menciona o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional. Ocorre que a alternativa letra A é correta, haja vista que há o contraditório, porém ocorre um contraditório postergado/diferido.
Esse, inclusive, é o entendimento da doutrina acerca do artigo 9º, parágrafo único, inciso I que permite a concessão de tutela provisória de urgência de forma liminar:
“Refere-se o artigo 9º do CPC/2015 àquela que, segundo pensamos, é a manifestação mais básica do contraditório: o direito de ser ouvido”. (MEDINA, 2022, p. 52) (...) Mencionando ainda o referido doutrinador: Contraditório diferido. Liminar inaudita altera parte. O direito ao contraditório convive com outro direito fundamental, que diz respeito à necessidade de concessão de tutela que se evite a consumação de lesão em estado de ameaça. (...) Autoriza-se a concessão de providência jurisdicional liminarmente, embora não ouvido o réu ou executado (inadutita altera parte), se sua prévia ciência puder comprometer, tornar inócua ou ineficaz a medida pleiteada. (...) Impõe-se ao magistrado, como regra, observar o contraditório, somente diferindo-o para momento posterior em circunstâncias excepcionais, a fim de que não se fruste a plena realização da tutela jurisdicional”. (MEDINA, 2022, p. 52)
Logo, há o contraditório. Portanto, a alternativa A está correta.
FONTE: MEDINA, José Miguel Garcia. Código de Processo Civil Comentado. 8. Ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2022.
QUESTÃO 68:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 69:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 70:
Não há possibilidade de recurso
Confira os possíveis recursos para a prova de Analista Área Jurídica-Processual:
Prova 3
QUESTÃO 01:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 02:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 03:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 04:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 05:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa E. No entanto, considera-se que, em A, o uso de afluência, que significa concorrência de dois ou mais rios para um ponto ou abundância de (objetos, pessoas), não gera problemas de coerência na frase, podendo ser usado e tendo o sentido de “enorme quantidade de público”; ao mesmo passo em que influência também, pois este termo no sentido de efeito de influir “enorme influência do público”. Como não há uma contextualização na frase, tanto afluência quanto influência permitem manutenção de coerência ao fragmento, embora cada uso dos termos indique uma leitura específica para a frase.
Além disso, “sociável” significa “Próprio para viver em sociedade; que tende para a vida em sociedade. De convívio agradável; civilizado, urbano, afável: caráter sociável e generoso. Que prefere estar entre amigos; que não é tímido; comunicativo, extrovertido.” (https://www.dicio.com.br/sociavel/). É termo usado para definir comportamento humano e não humor, que é uma condição ou aspecto do ser humano. Fala-se em pssoa anão sociável, pouco eduada, mas não em humor sociável ou não sociável. Por isso, o uso do termo é inadequado para acompanhar e qualificar “humor”.
Diante do exposto, considera-se que a alternativa A também está correta, razão pela qual se solicita à banca avaliação para anulação da questão.
QUESTÃO 06:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 07:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 08:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 09:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa D. No entanto, considera-se que textos informativos se centram em apresentar informações, esclarecimentos de forma detalhada para manter a clareza, como assinalam as seguintes definições:
- “O texto informativo é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou circunstância ao leitor. (…) Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas interpretações. (fonte: “https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/texto-descritivo)
- Estes textos [textos informativos] pretendem transmitir a realidade de forma objectiva, já que procuram dar a conhecer um facto, um evento, uma situação ou uma circunstância tal e qual ocorreram na realidade. A objectividade consegue-se recorrendo a uma linguagem denotativa (que admite um único significado) e à ausência de emoções ou expressões afectivas. (fonte: https://conceito.de/texto-informativo)
Tais definições para a tipologia informativa ratificam que o propósito de informar e esclarecer sobre um tema é o enfoque dos textos informativos. Para tanto, no sentido de destacar esclarecimentos sobre algo, a exploração de aposto mostra-se adequada, uma vez que aposto é “nome que se dá ao termo que exemplifica ou especifica melhor outro de valor substantivo, ou pronominal, já mencionado anteriormente na oração” (fonte: https://www.todamateria.com.br/aposto/) (grifos nossos). O excerto “por isso alcunhados de imortais” é um exemplo de aposto porque esclarece que os membros da ABL assim são referidos e explica o porquê dessa nomeação.
Ademais, a repetição de informações não é um traço característico dos textos informativos, o que se mostra uma referência inadequada tanto para a definição da tipologia quanto para a identificação de sua presença no texto. A referência de que a “ABL remonta ao final do século XIX” é apenas uma forma de introdução da informação nova que busca contextualizar a época em que a instituição foi criada e não é repetição, apenas uma referência anafórica a outro dado temporal, o ano preciso da criação da ABL. São, portanto, duas informações que não se repetem, afinal os trechos “ao final do século XIX” e “1897” não são a mesma informação. Não são repetições, o que invalida a afirmativa da alternativa D.
Diante do exposto, considera-se que a alternativa A está correta, razão pela qual se solicita à banca a alteração do gabarito da questão.
QUESTÃO 10:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa A. No entanto, considera-se que o excerto é marcado por várias descrições que buscam caracterizar o personagem e seu contexto, como se observa na descrição da cidade onde ele nasceu e do seu pai. A cidade, além de ser nomeada – Vila Nova – é contextualizada quanto ao país onde se situa – Portugal, o que assinala o teor descritivo do texto. O trecho “carpintaria de pequena importância” é uma descrição do que o pai tinha, permitindo ao leitor concluir sobre a família do personagem; ou seja, são detalhes pormenorizados que dão impressões sobre o contexto familiar do personagem Joaquim Carneiro. Tais exemplos comprovam que a descrição está presente no texto, pois o texto descritivo detalha de maneira pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal. O objetivo do autor é justamente transmitir as impressões, qualidades, sensações, características e observações sobre aquilo que está sendo detalhado. (fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/texto-descritivo)
Ainda é preciso pontuar que o propósito do texto é relatar acontecimentos sobre a vida do personagem, pois há uma personagem sobre o qual se narram ações, situando-os em tempo e espaço. Dessa forma, há ao mesmo tempo relato, como referência ao ano em que o personagem nasceu e às disposições dele quanto ao futuro.
Lembra-se, ainda, que a definição de narrador onisciente é associada a um narrador que domina o pensamento do personagem, o que não fica explícito no fragmento de texto. Nesse sito de narrador, há marcas linguísticas fundamentais, como o discurso indireto livre, o uso da terceira pessoa e o conhecimento tota de fatos do presente, passado do personagem. Além disso, ele conhece o estado emocional dos personagens. Esses quatro elementos não são evidenciados no texto. Logo, não se pode considerar que o narrador do fragmento de texto seja onisciente.
Na teoria da literatura, ele também é chamado de narrador heterodiegético. Veja o conceito conforme Carlos Reis:
Narrador heterodiegético, que segundo o mesmo crítico, designa uma particular acção narrativa: aquela em que o narrador relata uma história à qual é estranho, uma vez que não integra nem integrou, como personagem, o universo diegético em questão. (REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de Teoria da Narrativa. São Paulo: Ática, 1988.)
Diante do exposto, considera-se que a alternativa D também está correta, razão pela qual se solicita à banca avaliação para anulação da questão.
QUESTÃO 11:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 12:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 13:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 14:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa E. No entanto, considera-se que a alternativa A também está correra, pois:
a) a organização das informações apresenta uma progressão dos dados, sendo o último uma referência a pesquisas científicas, o que confere a esse argumento um valor mais importante; isso também justifica a sua apresentação ao final do texto;
b) o uso do termo “finalmente” (advérbio), no terceiro parágrafo, é usado para indicar a importância significativa do argumento por ele introduzido.
Diante do exposto, considera-se que a alternativa A também está adequada para responder ao enunciado, razão pela qual se solicita à banca avaliação para anulação da questão.
QUESTÃO 15:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 16:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa B. No entanto, considera-se que:
a) a primeira frase é uma negação, explicitada pelo uso do advérbio NÃO; a segunda, uma afirmação que dialoga com os termos da primeira;
b) há referência a termos de sentido oposto, como “em busca de” (algo que se busca atingir) e “imerso em” (algo em que se está incluído), o que, em frases distintas, sinalizam a antonímia do excerto;
b) a afirmativa, da segunda frase, é sustentada por uma relação de oposição em relação à frase inicial.
Diante do exposto, considera-se que a alternativa D também está correta, razão pela qual se solicita à banca avaliação para anulação da questão.
QUESTÃO 17:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 18:
Comentário das professoras Luana Porto e Ana Paula Porto:
A questão teve indicada, em gabarito oficial preliminar, como correta a alternativa B. No entanto, considera-se que:
a) está inadequada a classificação do texto como argumentativo, uma vez que não está sendo apresentada, nem explicitamente nem implicitamente, uma tese, um ponto de vista do autor sustentado em argumentos; logo não há razão que justifique a definição do texto como sendo da tipologia argumentativa.
b) o texto contém várias caraterizações que descrevem particularidades da boneca, acentuando explicações acerca de como é o brinquedo, como comprovam estes excertos:
- traz um vestido;
- traz brincos;
- calça sapatos;
- cabelo é uma peruca.
O uso dos verbos TRAZER e SER, no contexto, ajudam a reforçar as explicações acerca de como é a boneca porque ambos são usados para EXPLICAR como são a aparência e os adereços da boneca.
c) a última oração – “que pode ser trocada por outros modelos disponíveis na embalagem” – comprova o funcionamento do brinquedo, indicando como pode ser manuseado,
Assim, a descrição do produto indica quais os adereços do brinquedo e como eles podem ser usados.
Se fosse um texto argumentativo, o foco seria o convencimento com a busca de uma ação para venda de produto, o que poderia ser indicado pela fonte do texto, que não aprece. Logo, não se pode aceitar a observação de que esse texto se dirige a um interlocutor para convencê-lo a uma dada ideia. Por fim, não se vislumbram no fragmento de texto os traços comuns da argumentação: apelo ao leitor, uso de estratégias de convencimento (argumentos) e sedução via linguagem.
Diante do exposto, considera-se que a alternativa D está correta, razão pela qual se solicita à banca alteração do gabarito da questão.
QUESTÃO 19:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 20:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 21:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 22:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 23:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 24:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 25:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 26:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 27:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 28:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 29:
Comentário do professor Dudan:
Recurso para solicitar a anulação da questão.
Motivo: a questão apresenta enunciado claro até o ponto em que faz referência ao atalho tomado por Johnny e a esquina seguinte.
Quando ela afirma “Mesmo assim, Johnny caminhou mais rápido a partir daquele ponto” não fica claro a que ponto se refere. É a esquina após o desvio ou o ponto após os 6 quarteirões já percorridos?
E isso muda a resolução pois se o ponto referido for a esquina, faltam 3 quarteirões originais para serem percorridos. Se o ponto for quando ele pegou o desvio, faltam 6 quarteirões (os 3 do desvio e os 3 restantes) e isso muda a velocidade do Johnny
Além disso o enunciado fala que: “fazer um desvio e caminhar 3 quarteirões, de mesmo comprimento.”
Mas não diz que são de mesmo comprimento que os demais quarteirões, o que gera ambiguidade.
QUESTÃO 30:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 31:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 32:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 33:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 34:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 35:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 36:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 37:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 38:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 39:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 40:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 41:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 42:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 43:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 44:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 45:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 46:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 47:
Comentário da professora Gabriella Spencer:
O gabarito da questão deveria ser a letra B por se tratar da teoria da imprevisão. O conteúdo da questão está de acordo com o artigo 478 do Código Civil, pois menciona um contrato de execução continuada e o acontecimento informado foi imprevisível. Houve o interesse da empresa em suspender o reajuste financeiro, bem como a condenação o que evidencia o teor do artigo. A seguir, o teor do artigo mencionado, que explica a teoria da imprevisão, resposta mais certa à questão:
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
QUESTÃO 48:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 49:
Comentário da professora Gabriella Spencer:
O gabarito correto deveria ser a letra D, visto que o narrado na questão está de acordo com o que dispõe o artigo 1.599 do Código Civil. O entendimento correto é que precisa ser demonstrado que Romulo era incapaz de conceber o filho na época mencionada, tal como está na alternativa D. Trata-se de uma questão que pretende saber sobre o estado de filiação e exige a certeza de que a pessoa poderia conceber o filho ou não.
O artigo 1.599 do Código Civil que embasa o gabarito correto afirma que: “A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, ilide a presunção da paternidade.”
QUESTÃO 50:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 51:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 53:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 57:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 58:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 59:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 60:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 61:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 62:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 63:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 64:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 65:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 66:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 67:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 68:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 69:
Não há possibilidade de recurso
QUESTÃO 70:
Não há possibilidade de recurso
Fique ligado!
Vale lembrar que o corpo docente do Ceisc segue analisando as questões da prova, e assim que possível, serão disponibilizados os possíveis recursos elaborados pelos nossos professores para auxiliá-los. Lembre-se de adaptar a fundamentação com as suas palavras e evitar qualquer anulação da interposição do recurso.
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