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Concursos

TSE ratifica cronograma e confirma concurso unificado em 2024!

Após confirmar escolha da FGV como banca, tribunal validou cronograma de atividades e edital deve ser publicado nos primeiros meses de 2024.

Última atualização em 20/02/2024
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Após confirmar a Fundação Getúlio Vargas (FGV) como banca contratada para comandar os trabalhos, o concurso para o Tribunal Superior Eleitoral teve seu cronograma de atividades ratificado. A confirmação do certame aconteceu no último dia 19 de dezembro pelo Ministro Alexandre de Moraes durante a apresentação do balanço das atividades do tribunal em 2023.

A sessão também marcou o encerramento do ano no judiciário. De acordo com Moraes, a publicação do edital e a aplicação das provas deverá ocorrer até junho de 2024.

“O plenário aprovou a resolução 23.724 de outubro de 2023, estabelecendo normas gerais para a realização do concurso TSE Unificado para os cargos efetivos dos quadros da Justiça Eleitoral. Já foi escolhida a entidade que realizará o concurso para que possamos, ao longo do primeiro semestre do ano que vem, concretizar este processo”, concluiu o ministro.

Vale lembrar que o certame deverá vir com a oferta de 520 vagas para os cargos de Analista Judiciário e Técnico Judiciário, além de formar um cadastro reserva para o TSE e os Tribunais Regionais Eleitorais.

FGV foi a banca escolhida para o TSE Unificado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu que a Fundação Getulio Vargas (FGV) será a banca examinadora do próximo concurso público da Justiça Eleitoral. O despacho foi assinado no último dia 7 de dezembro pelo diretor-geral do TSE, Rogério Galloro, e a partir de agora cresce a expectativa pelo edital.

Relevância e histórico da FGV foi decisivo para escolha da banca

A escolha da instituição ocorreu após estudo elaborado pela Equipe de Planejamento e Contratação, que apresentou dados relativos às diversas instituições que realizaram concursos públicos de grande relevo nos últimos anos, indicando as que detêm maior relevância e expertise.

Sendo assim, a opção pela dispensa de licitação foi justificada para evitar o risco de contratação de empresa sem a experiência necessária para a realização de um concurso unificado dessa natureza.

Nesse contexto, a FGV se destacou pelo histórico de importantes concursos já realizados, inclusive o único concurso público unificado do Poder Judiciário até o momento, para cargos da magistratura trabalhista, com a participação de 24 Tribunais Regionais do Trabalho e a coordenação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

A FGV também realizou outros certames de grande relevância que demonstram a justificativa da contratação, entre eles, o concurso para provimento de cargos de auditor federal de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU).

Mais de 500 vagas devem ser ofertadas no certame

A previsão é de que sejam ofertadas 520 oportunidades para as carreiras de analista e técnico judiciários em diversas especialidades para provimento de cargos efetivos dos quadros de pessoal da Justiça Eleitoral. A prova ainda não tem data definida, mas a expectativa é de que seja aplicada no primeiro semestre de 2024.

O concurso ocorrerá de forma unificada com os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Dos 27 TREs do país, apenas o TRE de Tocantins não participará porque tem concurso válido até agosto de 2024. Cada Tribunal definirá as suas especialidades de acordo com a necessidade, o número de vagas e o cadastro de reserva.

Tribunal sinalizou novo concurso no inicio de novembro

Uma publicação nas redes sociais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no início da tarde do último dia 9 de novembro, aumentou a expectativa dos concurseiros que estão a espera do certame que estará entre os mais aguardados dos últimos anos.

De acordo com o TSE, a seleção será realizada em breve, uma vez que a resolução com as normas do concurso foi publicada recentemente. A partir desse movimento, o próximo passo será a escolha da banca organizadora, para aí sim, a publicação do edital. Entre alguns destaques apontados pelo TSE no futuro concurso, foi a confirmação da reserva de vagas que ficou da seguinte forma:

  • 20% das vagas para negros
  • 10% das vagas para pessoas com deficiência
  • 3% das vagas para indígenas

Outro ponto ressaltado pelo tribunal, compreende as etapas do certame que poderá acontecer em etapa única ou etapas distintas. No entanto, a previsão é que haja apenas um edital, com a relação de vagas tanto do TSE quanto dos TREs.

Certame deverá contemplar cargos para Técnico e Analista

Para o concurso do TSE Unificado, a estimativa é que seja publicados dois editais. Neste caso um para técnico judiciário e outro para analista. Vale lembrar que o TSE atua em ação conjunta com os tribunais regionais eleitorais (TREs), que são os responsáveis diretos pela administração do processo eleitoral nos estados e nos municípios.

Segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) previsto para 2023, serão 505 novas vagas para provimento em cargos já existentes e a criação de 10 novas oportunidades que podem se dividir entre os cargos de técnico e analista judiciário. Estima-se que, havendo o certame dentro da previsão do tribunal, é que os novos servidores sejam nomeados até o final deste ano.

Último concurso unificado aconteceu em 2007

O ano era 2007 quando foi realizado o último concurso unificado pelo TSE, quando o órgão publicou um edital ofertando vagas nos TRE’s dos estados do Rio de Janeiro, Rondônia, Acre e Roraima. Na época, mais de 190 mil candidatos se inscreveram para o concurso público unificado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais eleitorais.

O concurso realizado em 2007 teve o Cebraspe como banca organizadora, com um edital que ofertava 801 vagas distribuídas assim:

  • Tribunal Superior Eleitoral – 280 vagas;
  • Tribunal Regional Eleitoral do Acre – 6 vagas;
  • Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro – 435 vagas;
  • Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia – 56 vagas;
  • Tribunal Regional Eleitoral de Roraima – 24 vagas.  

As vagas contemplavam as carreiras para técnico judiciário em nível médio e analista judiciário em nível superior. Os candidatos foram avaliados por diferentes etapas a depender da localidade das vagas. Veja a estrutura de provas:

Tribunal Superior Eleitoral:

  • Prova objetiva;
  • Prova discursiva (apenas para cargos de nível superior);
  • Avaliação de títulos.

Tribunal Regional Eleitoral (Acre, Rondônia e Roraima)

  • Prova objetiva;
  • Prova discursiva.

TRE RJ:

  • Prova objetiva;
  • Prova discursiva (apenas para cargos de nível superior);
  • Prova de capacidade física (somente para o cargo de técnico judiciário - área: Serviços Gerais – especialidade: Segurança Judiciária).

As provas foram realizadas nas capitais dos estados com vagas nos tribunais regionais e no Distrito Federal, no caso das oportunidades para o TSE. Os participantes tiveram que responder a questões sobre Conhecimentos Básicos e Específicos.

Levantamento de cargos vagos para definição de quantitativo

Atualmente a Justiça Eleitoral segue realizando um levantamento dos cargos e vagas a serem ofertadas no edital unificado anunciado para 2023. O edital deverá contemplar Tribunais Regionais Eleitorais de forma centralizada e já conta com o pedido de participação de mais de 20 órgãos de todo o país.

Recentemente, o Blog do Ceisc fez um breve levantamento para mostrar quais tribunais deverão aderir ao concurso nacional, que ainda não data para publicação do edital, mas que deverá ter encaminhamentos importantes sobre o concurso, após o 82º Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais que foi realizado nos dias 17 a 19 de agosto.

Mudança na lei deve aumentar disputa por vagas

Foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União, a Lei 14.456/2022, que aborda a exigência de nível superior de formação para o cargo de Técnico Judiciário em editais para concurso público do poder Judiciário da União. A alteração de escolaridade como requisito, teve origem no Projeto de Lei n°3.662/2021. O texto foi aprovado pelos parlamentares, mas o presidente Jair Bolsonaro vetou a medida em setembro deste ano.

A época, de acordo com a presidência, a medida apresentava traços de inconstitucionalidade, que confrontaria com a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para apresentar proposições sobre questões relativas ao pessoal do poder Judiciário da União. No último dia 15 de dezembro, em sessão conjunta ocorrida no plenário da Câmara dos Deputados em Brasília, foi derrubado o veto presidencial, que altera a escolaridade para nível superior como requisito para ingressar no cargo de técnico judiciário (NS).

A apreciação do veto envolveu deputados e senadores que aprovaram a incorporação da emenda no Projeto de Lei 3662/2021, com a alteração na carreira. A alteração não acarreta impactos financeiros e foi inserida por meio de emenda à proposta de iniciativa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que tratava da transformação de cargos vagos de auxiliar e técnico em cargos de analista judiciário.

A partir de agora, os candidatos que pretendem prestar concurso para o Poder Judiciário precisarão apresentar o diploma de nível superior, em qualquer área do conhecimento. Além disso, o curso de tecnólogo será aceito para comprovar o requisito. A medida não será aplicada aos Tribunais de Justiça dos estados.

Preparado para buscar a sua nomeação?

Sabia que você pode sair na frente na preparação para o TSE Unificado? Isso mesmo, antes mesmo da publicação do edital, você já pode se preparar para azular um dos certames mais aguardados de 2023 e conquistar a tão sonhada carreira nos tribunais do Brasil. Acesse o nosso site e confira as condições especiais para o TSE Unificado e vamos juntos!

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